terça-feira, 24 de dezembro de 2013

BeagleBone Black

Andei bastante tempo lendo sobre essas plataformas computacionais abertas que existem por aí. No momento em que escrevo já há uma penca delas espalhadas mas a principal, ou pelo menos a que foi a pioneira e mais popular, é a Raspberry-pi. Por conta de algumas coisas que eu tenho em mente fazer, decidi comprar uma para tentar brincar um pouco e ver até onde dá pra ir. Entretanto, com tantas opções por aí foi difícil bater o martelo. Resolvi listar algumas coisas que eu achei importante, colocar na balança e, depois de fazer comparações, ver o que mais se adequava às minhas necessidades. 

Verifiquei itens como tamanho (o menor possível, de preferência), consumo (não muito grande, não queria andar com uma fonte de notebook pra alimentar a placa, na verdade gostaria de poder até usar baterias), grande quantidade de pinos de IO (para não limitar as possibilidades de uso), hardware aberto (o principal fator na verdade, gostaria de poder explorar tudo o que eu tivesse vontade, sem limitações) e que tivesse uma grande comunidade de usuários (e consequentemente ter mais fontes de informações disponíveis). Fechei meu leque em três opções: Raspberry-pi, Beaglebone Black ou Cupieboard.

Raspberry-pi
Beaglebone Black

cupieboard

Não vou fazer comparativos entre as placas, isso tem aos montes e a um clique de distância através do google. Mas aqui tem dois que eu gostei de ler, esse e esse aqui. Só não acho válida a comparação que muitos fazem entre um Arduíno e essas placas, são coisas totalmente diferentes e não se comparam. Além disso, o que é melhor para um pode não ser para outro pois há diferenças entre as necessidades de cada um. Na minha visão, para quem deseja de fato usar a placa como um PC, sem dúvida a melhor de todas é a Cupieboard por tudo o que ela oferece. Entretanto, para as minhas necessidades eu optei por comprar a Beaglebone Balck. Aproveitei uma promoção da Farnell em que o frete era "grátis" (bom, não existe almoço de graça, né? ele está embutido no preço do produto, mas mesmo assim ficou mais barato do qeu estava anteriormente). Fiz a compra no dia 19/12/2013 e no dia 23/12/2013 já estava com a placa em minhas mãos, mesmo tendo passado por um fim de semana e estar perto da época do natal. Achei muito bom isso!

Encomenda.
Beaglebone.
O preço que paguei na placa R$220. Ao abrir dá para ver que fizeram muitos esforços para fazer o preço da placa ser o menor possível (U$45 lá fora). Não vem com adicional nenhum, a não se um cabo USB que, a princípio, basta para fazer a placa funcionar no seu computador. Mas isso não é o suficiente. Tive algumas dificuldades para fazer o conjunto funcionar como gostaria. Mais na frente eu escrevo sobre isso.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Mini-Review - Headset Bluetooth SX-910A

1. COMPRA: Compra feita no Dealextrem. Este é o link para o produto (ativos em 12/2013).

2. ENTREGA: Entrega foi até rápida. Levou praticamente um mês para chegar em minhas mãos (ainda mais com as mudanças que os Correios fizeram nesse período como corte de horas extras, redução de quadro, etc...).



O produto veio embalado num daqueles sacos de papel com forro interno de plástico com bolhas. A caixa interna em que veio o fone estava amassada, já era de se esperar, mas nada demais pois o produto estava inteiro. 

Embalagem encomenda.
Embalagem produto.


3. O PRODUTO: Bom, esse headset não tem nada de diferente dos que já existem por aí, a não ser o formato. Vem com um carregador de parede e um cabo que pode ser ligado a este carregador ou à porta USB de um computador, som de carro, etc. A caixa acompanha um manual em chinês/inglês e mais nada.



4. PRÓS: Achei a qualidade do conjunto bem razoável com um aspecto relativamente robusto, isso foi bom pois eu esperava que fosse pior. A qualidade do som foi muito boa. Por conta do tamanho dos fones ele tem uma reprodução de graves muito boa, já para os agudos achei que podia ser um pouco melhor. Mas isso é uma coisa relativa, se seu aparelho tiver um equalizador isso pode ser alterado e a percepção vai melhorar ou piorar. 
O headset é bastante leve e não incomoda nada quando acomodado na orelha. Dá até pra esquecer que está utilizando. Entretanto sei que isso também é uma coisa pessoal, mas comparando com o S9, que é mais pesado e exerce maior pressão quando na orelha, eu o achei bem mais anatômico. 

5. CONTRAS: Não estou acostumado com o formato dos fones, o S9 possuía fones menores e ficavam na parte interna da orelha. Este possui fones bem maiores e ficam na parte externa. Gostaria que a almofadinha que forra os fones fosse removível pois gostaria de poder fazer limpeza dele e dos fones após uso em corridas. Sei que o suor vai ser um problema pois, apesar das demais partes me parecerem ser bem vedadas, essa espuminha vai acabar "chupando" a umidade do suor para dentro dos fones caso não seja removida e limpa.
Achei os botões um pouco duros, se você apertá-los enquanto estiver utilizando no ouvido você vai ouvir um "clique" bem alto e ainda pode ser que machuque um pouco a orelha pela força que tem que fazer.
O ajuste de volume poderia ser um pouco mais fino. A diferença de volume entre um passo e outro está grande demais, para o meu gosto ele poderia ser menor.
Usar esse fone para escutar áudio de vídeos pode ser meio esquisito. Há um delay de cerca de meio segundo entre o som e que se vê na tela (percebi isso vendo vídeos no youtube). Isso deve ser devido a alguma "bufferização" feita pelo headset (bom na verdade todos fazem isso, mas o S9 que eu utilizava não ficava tão evidente isso...). Para aqueles mais perfeccionistas ou detalhistas, isso causa um incômodo grande.
Por conta do modo como o headset se adapta ao contorno das orelhas vai ser meio complicado utilizar óculos e ele ao mesmo tempo. A mim incomodou bastante o uso simultâneo dos dois.
O plugue USB para recarregar o fone é num formato diferente dos que eu já tinha visto, então isso pode ser uma fonte de chateação caso se perca o cabo que acompanha o produto.

6. RESUMO: Apesar de ter destacado mais pontos contra do que a favor, eu estou muito feliz com o produto. Falta apenas passar no teste de uso contínuo pra ver se vai aguentar o tranco do suor durante as corridas.Mas se você for usá-lo apenas "indoor", eu não tenho dúvidas que irá atender muito bem (levando em conta a relação preço/qualidade do produto).

7. NOTA: Para as minhas necessidades (usar durante corrida), eu ainda tenho minhas dúvidas se irá valer a pena, mas se o uso for algo diferente disso, eu penso que esse produto atende muito bem e por uma pechincha de preço. Ganha um 9,0.

sábado, 7 de dezembro de 2013

Novas atualizações


Depois de um bom tempo sem colocar algo novo aqui vou ver se consigo escrever algumas coisas que estão na minha cabeça. Tenho que terminar o que comecei em relação à geração de sinal PWM utilizando o MSP430. Cheguei a escrever alguma coisa mas não publiquei pelo fato de querer simplificar mais o código.
Há também algumas anotações sobre um analisado lógico clone do Usbee ax que comprei já faz algum tempo . Utilizei ele apenas em alguns testes para entender seu funcionamento e já posso adiantar que ele é uma mão na roda e que funciona muito bem.

Mas provavelmente meu próximo post esteja relacionado a um headset que eu comprei esses dias. Já fazia tempo que estava procurando um no estilo "bom e barato" para substituir o meu Motorola S9 que já estava cansado de guerra. Enquanto eu o usava apenas "indoor", ele estava funcionando satisfatoriamente, mas quando eu passei a utilizá-lo para me acompanhar nas corridas que comecei a fazer, os problemas começaram a aparecer. De repente comecei a ter problemas no pareamento do headset como meu celular e os botões de volume começaram a falhar. Isso aconteceu por conta do meu suor ter começado a infiltrar na "circuitaria" do fone e ter corroído a tinta condutora dos contatos dos botões. Ainda tentei abrir o fone para recuperar alguma coisa (mania de tentar fazer tudo com as próprias mãos), mas não ficou muito legal pois, ao abri-lo, piorei o isolamento que havia entre as partes de borrachas do conjunto e a "circuitaria", facilitando ainda mais a entrada de suor para as partes protegidas. Decidi partir para outra e apostar nesse fone de ouvido que achei no dealextrem.

Fone bluetooth SX-910A


Vou fazer um mini-review do mesmo e deixar aqui.

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Mini-Review - Servidor NAS

1. COMPRA: Os motivos da compra eu já falei aqui nessa postagem. Andei dando uma fuçada por aí e acabei ficando motivado por essa e essa postagem para comprar algo do gênero. Dando uma olhada no dealextrem achei o NAS abaixo e arrisquei comprar para ver se resolvia meus problemas de compartilhamento de arquivos em casa.

NAS Dealextrem tema dessa postagem.

2. ENTREGA: Entrega até que foi relativamente rápida. Vinte dias após a postagem o produto já estava aqui em minhas mãos.Ele chegou numa daquelas embalagens amarelas com plástico bolhas, bem protegido e bem acondicionado. Dentro, numa embalagem de plástico, estava o NAS, fonte de alimentação, um pequeno cabo de rede na cor do módulo (pequeno mesmo, acho que não tem nem 20 centímetros!) e um mini-CD com manual de utilização e alguns programinhas.

Embalagem do NAS.

3. O PRODUTO: O dispositivo veio acompanhado de uma fonte a alimentação, um pequeno cabo de rede, um mini CD e manual do usuario. Usei as informações desse forum para atualizar o firmware que veio com o produto que me foi enviado (http://club.dx.com/forums/forums.dx/threadid.1221812) e a execução deste procedimento não apresenta muitos mistérios. Ela é feita na própria interface web do NAS, bastando apenas apontar o binário com o firmware e esperar o dispositivo reiniciar sozinho.

Ele possui duas interfaces USB, sendo uma exclusiva para impressora e outro para um dispositivo de armazenamento.  Há também um slot para cartão de memória disponível, contudo não se pode fazer uso do mesmo junto com o dispositivo de armazenamento da USB.

Não utilizo tudo o que o produto oferece, na verdade eu só utilizo o SAMBA para poder compartilhar arquivos dentro de minha rede interna junto com a função de compartilhamento de impressora. Utilizei o cliente torrent para testes e comprovar sua funcionalidade e não tive do que reclamar.

Para usar o SAMBA não tem muito segredo, basta entrar na interface web do servidor e configurar rede e usuários. Já o compartilhamento de impressora eu achei meio chato de fazer em cada máquina, mas com ajuda de um tutorial que veio junto com o CD que acompanha o produto acabei fazendo tudo tranquilo.

Testei rapidamente também a sua função de Media Server. Para isso, coloquei alguns arquivos mp3, algumas fotos (em jpeg) e  (filmes em avi e mkv) num pendrive, deixei as pastas desses arquivos como publicas e, através da rede sem fio, tentei acessar todos estes arquivos pela minha TV (minha TV tem wi-fi integrado...). O resultado não poderia ser melhor, tudo funcionou de primeira e de maneira satisfatória. O arquivo mkv que utilizei tinha resolução de apenas 720p e reproduziu muito bem. Não sei se com resolução maior a coisa ainda permaneceria tão fluida. Não me preocupei muito com isso por conta de eu usar um HD plugado na TV para ver meus arquivos e não pretender usar o dispositivo como media server.

Não dá pra esperar muito desse pequeno servidor. Coisas como RAID, regras para backup automático ou outras funções que se encontram nos servidores "de verdade" não estão disponíveis aqui.

4. PRÓS: Não achei nada que represente uma grande  qualidade no dispositivo. Gostei dele por ser simples de utilizar e realmente fazer o que promete.

5. CONTRAS: Nao gostei muito dos leds, preferia que houvesse apenas um para indicar se estaria ligado ou não. Mas isso é coisa boba e também é pessoal. Outro ponto que não agradou muito é o fato de que não é possivel utilizar acesso simultâneo a dispositivo de armazenamento plugado na USB e cartão de memória. Além disso, ele não lê dispositivos formatados em NTFS. Pode ser que haja um outro firmware em que essas pequenas coisas estejam implementadas. Fiz atualização para a versão mais nova no momento em que recebi o produto e posso afirmar que nessa eles não funcionam.
Achei o plugue da fonte esquisito, ele não entra totalmente no case do servidor e fica boa parte para o lado de fora. Veja na foto abaixo como é que ficou.

Plugue da fonte de alimentação do NAS fica com boa parte exposta.

6. RESUMO: Produto é simples mas faz o que promete. Acho que a relação custo benefício é bastante atraente e que, pelo menos para o uso que farei, valeu muito a pena.

7. NOTA: 8,0 por não ter suporte a NTFS.

domingo, 18 de agosto de 2013

Mini-Review - Módulo Bluetooth


1. COMPRA: Comprei no goodluckbuy já faz bastante tempo. Fui procurar a data da compra e ví que mês passado (Julho/2013), fizeram dois anos de aniversário da compra! Dá pra notar que adiei por um bom tempo uma brincadeira com eles. Do mesmo jeito que eu tinha encostado aqui esse módulo, eu devo ter outras coisas também. Quando eu tiver um tempo vou fazer uma varredura nas minhas tralhas.
O link da compra não está mais disponível, possivelmente o vendedor já acabou com o estoque de módulos dele.

2. ENTREGA: Pelo tempo que faz que eu fiz a compra eu já nem lembro mais como é que foi a entrega. Mas deve ter sido o tempo padrão que se leva para as coisas saírem lá da China para chegarem aqui, coisa um mês...

3. O PRODUTO: Já comentei algumas coisas sobre esse módulo em uma série de postagens. Para ler basta clicar nos links a seguir: primeira, segunda e terceira postagens.
A placa do módulo possui dois pequenos chips, um deles é o BC417 que é o core bluetooth em si e o outro é o MX29LV800CBXEC, uma memória flash externa que guarda o firmware carregado pelo módulo e algumas configurações de funcionamento.
Olhando o datasheet do BC417 (veja aqui), dá pra ver que ele é bem poderoso (interface usb, i2c, serial, vários pinos de entrada/saída, etc...). Mas a única coisa que se vai conseguir fazer utilizando o módulo é estabelecer comunicação utilizando uma porta serial RS232 virtual sobre a conexão bluetooth disponibilizada pelo BC417.
Um dos motivos para essa limitação é a versão de firmware que acompanha as placas que eu tenho em mãos. Ele possui um conjunto limitadíssimos de funções ceifam boa parte da potencialidade do conjunto (o que é de certa forma até frustrante...). Fazendo algumas pesquisas pelo google ví que existem outros módulos com outras versões de firmware que dão mais liberdade de configurações.

4. PRÓS: A facilidade de uso é muito grande, não há grandes mistérios para fazer a comunicação entre o módulo e qualquer outro dispositivo utilizando bluetooth. Basta alimentar o módulo e enviar dados pela sua interface serial que o que entra em um lado vai sair no outro. Não é preciso fazer configurações, nenhum setup inicial ou preparação (a não ser que se deseje alterar as configurações iniciais de comunicação serial, claro).
O preço, como de costume para a maioria das coisas xing-ling, é outro atrativo. É bastante barato.

5. CONTRAS: Firmware que limita o acesso às demais funções do módulo. Dá pra brincar muito mais utilizando as versões melhores de firmware do conjunto. Para “hobbysta” como eu, o acesso aos pinos do módulo não é lá muito amigável, é preciso ter um pouco de paciência e destreza se quiser fazer uma coisa que o deixe mais fácil de manipulá-lo. Mas isso também é uma coisa que só se faz uma vez, tendo um ferro de solda com bico fino a coisa não fica muito traumática de se resolver.  Além disso, já existem opções mais amigáveis nesse sentido a disposição a venda.
O que me deixou um pouco frustrado também foi o alcance que consegui utilizando o módulo emparelhado com outro dispositivo. Quando emparelhado com um computador o alcance foi um pouco maior do que em relação a um celular, mas não passou de coisa de uns 5 ou 6 metros sem obstáculos (pra falar a verdade acho até que essa distância é razoável para os bluetooth dessa categoria, já li sobre isso em algum lugar...). Tenho um fone de ouvido da Motorola que costumo emparelhar com o notebook e sair andando pelo apartamento sem perder o link...

6. RESUMO: O módulo é bem legal para fazer algumas brincadeiras, mas a versão do firmware das que eu comprei me deixou um pouco frustrado. Para quem for comprar algum módulo desse, eu recomendo que preste atenção para ver qual é a versão do firmware que vem nele. Há a possibilidade de se fazer mudança desse firmware você mesmo, mas pelo menos eu não tenho saquinho pra isso...

7. NOTA: O módulo realmente faz o que promete e simplifica bastante as coisas. Só que para mim simplificou demais. Vou dar um 8,0.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

MSP430: gerando PWM - Parte I

Por onde começar...

O meu interesse em gerar sinais PWM  (Pulse Width Modulation), é por conta da necessidade de fazer o controle de velocidade dos motores que estou usando para fazer o meu carrinho andar (veja aqui). Não vou entrar muito em detalhes sobre PWM pois não é esse o meu objetivo. Informações sobre o que é PWM, fundamentação teórica, aplicações e mais informações podem ser achadas aos monte no google.
Esse tipo de sinal, por ser filosoficamente digital, é bastante simples de ser gerado por microcontroladores, mesmo os mais simples, bastando para isso que ele tenha um timer em sua arquitetura interna.
Acho que a melhor maneira de aprender como utilizar os recursos do dispositivo é lendo a documentação disponibilizada pelo fabricante. Como estou utilizando o microcontrolador que veio junto com a placa Launchpad MPS430, o MSP430G2553, baixei a documentação do mesmo e pude encontrar tudo o que foi necessário para dar o ponta pé inicial (além de que há muita coisa disponível e já pronta na internet, novamente o google pode ajudar bastante...).
As informações sobre esse microcontroladores são encontradas em dois documentos: o primeiro é um datasheet para o dispositivo em questão e outro trata-se do manual da família à qual o dispositivo pertence. Os dois volumes se complementam, então é necessário ter os dois em mãos. Para o microcontrolador que utilizei, os arquivos são os dos links abaixo:


Gerando PWM

Como falei, para gerar sinais PWM num microcontrolador basta que se tenha disponível um timer em sua arquitetura interna e no MSP430G2553, que vem junto com a Launchpad, temos dois disponíveis.

Arquitetura MSP430G2553 retirada do datasheet do dispositivo.

Toda a informação dos modos de operação dos timers pode ser encontrada no manual da família do dispositivo, no capítulo 12 (Timer A). Para mais informações aconselho uma leitura desta seção.

 

Modo de operação do Timer

Segundo tabela do manual de operação da família, existem 4 modos de operação para o Timer deste dispositivo. Achei o modo "Up" mais interessante pois consigo ter o controle melhor do período do Timer e consigo gerar freqüência desejada mais facilmente (pelo menos no meu modo de pensar e raciocinar...). Neste modo de operação o contador do timer é resetado sempre o valor de TACC0 é atingido (TACCR0 - Timer A Capture/Compare Register 0). Abaixo cópia do trecho específico do manual descrevendo os modos de operação do Timer.

Blocos de Captura/Comparação (Capture/Compare Blocks)

O modo de Captura é utilizado para gravar eventos relacionados a temporização, podendo ser utilizados para contagem de eventos, cálculo de velocidades ou medição de tempo. Já o modo de Comparação é utilizado para gerar interrupções a intervalos regulares de tempo ou gerar sinais PWM. Logo, este é modo de operação que nos interessa aqui.
Cada bloco possui uma unidade de saída (output unit) que é utilizada para gerar sinais de saída como PWM, por exemplo. Essa saída pode operar nos 8 modos descritos no manual da família e reproduzido abaixo.

Output modes para os módulos de captura/comparação.

Escolhi operar no modo Reset/Set e por conta disso teremos algo parecido com o que mostra a figura seguinte como sinal geral pelo timer.

Sinal PWM gerado usando as configurações descritas.


No MSP430G2553 temos 3 blocos de Captura/Comparação. A minha idéia é utilizar o bloco 0 para estabelecer a freqüência de dois sinais PWM (TACCR0), e os outros dois módulos para gerenciar o duty-cycle de maneira independente desses dois sinais (TACCR1 e TACCR2).

Codificando...


Bom, com o básico do funcionamento do hardware apresentado já dá pra codificar e fazer a coisa acontecer. Esse é o tema do próximo post sobre esse assunto.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Módulo Bluetooth/RS232 - Parte III

Depois de reunir informações sobre o módulo (leia aqui) e tentar "soquetar" a plaquinha de modo a facilitar seu manuseio (leia aqui), chegou a hora de ligar e ver o que acontece.

 Porta Serial no notebook

As portas seriais foram praticamente eliminadas dos atuais computadores. Para resolver esse problema existem por aí diversos conversores USB que quebram o galho nessas horas.  No meu caso eu usei a própria placa do Launchpad MSP430 pra fazer esse papel. Removi os pinos RXD e TXD que ligam o emulador ao microcontrolador e utilizei a porta serial virtual que é criada pelos drivers da Texas quando se instala o CCS (Code Composer Studio). Bom, essa foi minha solução pelo simples fato de eu já a ter instalada no meu computador mas nada impede que outras soluções seja utilizadas. No final, a única coisa que importa é ter uma porta serial disponível (seja ela virtual ou física).
Para fazer a comunicação utilizando porta serial do computador você pode usar um terminal Putty ou qualquer outro terminal. Particularmente eu gosto desse aqui e o uso para minhas necessidades.

Gambi.. digo, Montagem

Com o suporte para o módulo pronto, coloquei-o num pedaço de protoboard, alimentei a plaquinha com 3,3V e utilizei resistores de 1K para ligar os terminais RXD/TXD do módulo aos terminais da Launchpad (foi só por desencargo). Além disso, coloquei um LED como ilustra a figura abaixo para monitorar o status do dispositivo (segundo os documentos que li sobre o mesmo).

Ligações módulo - além dos pinos TXD e RXD, apenas mais um LED que indica operação.

Gambiarra feita para ver o funcionamento do módulo

Ligando o módulo

Liguei o módulo e fui no notebook pra ver se o encontrava pelo bluetooth do mesmo. Ele apareceu na lista de dispositivos Bluetooth do Windows com o nome "linvor", como mostra a imagem abaixo.

Detecção do módulo no Windows.



Olhando as propriedades deste dispositivo dá pra ver os serviços que ele usa. Abaixo vemos que, para esse meu módulo, ele usa um serviço de SPP (Serial Port Profile) para emular uma porta serial . Maiores detalhes sobre serviços bluetooth podem ser achados aqui.

Serviços disponibilizados pela interface bluetooth do módulo.

Após estabelecer conexão comecei a brincar com o módulo enviando comandos e a coisa não funcionou bem como eu esperava. Lendo este documento, descobri que os módulos que eu tenho aqui possuem firmware HC-06 e que só funcionam no modo escravo e a lista de comandos AT pode ser encontrada aqui. Isso me deixou um pouco decepcionado pois eu esperava pelo menos poder ter autonomia sobre os diversos pinos de IO (tive trabalho danado pra soldar todos eles e agora descobri que não serviu pra nada...).
Como já falei, utilizei o conversor USB/Serial da placa Launchpad MSP430 para estabelecer uma conexão física entre o computador e o módulo para enviar comandos AT e testar a comunicação com o dispositivo (comunicação com o módulo no modo AT e não utilizando bluetooth ainda...). 
Depois, utilizei um microcontrolador para estabelecer uma comunicação entre o mesmo e o computador utilizando o módulo bluetooth. Tudo funcionou muito bem, sem muitos mistérios. O LED pisca durante o tempo inteiro e quando o módulo conecta à algum outro dispositivo ele pára de piscar e fica aceso enquanto estiver conectado. 
Fiz alguns pequenos testes conectando o módulo ao celular rodando alguns aplicativos em Android e, apesar de o módulo ter funcionado e completado a conexão, eu não consegui achar um aplicativo que fosse legal (talvez eu me aventure a escrever um para as minhas necessidades, aprender a programar para Android está na minha lista de "coisas a fazer antes de morrer"...).

Impressões

Irei fazer um Mini-review desse módulo e comentar com mais calma minhas impressões.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Módulo Bluetooth/RS232 - Parte II

Depois de tentar reunir informações sobre o módulo (leia aqui), meu desafio foi tentar encapsular a placa do mesmo de modo que eu pudesse manuseá-la de modo mais simples. Minha primeira idéia era fazer algo como ilustrado na figura abaixo.

Módulo encapsulado num soquete para circuitos integrados DIL
Se eu fosse utilizar apenas os pinos para as funcionalidades básicas até que seria uma saída elegante, seriam apenas os 6 terminais da foto. Contudo, eu queria utilizar todos os pinos de IO disponíveis no módulo.
O problema é que sem ter um ferro de solda com uma ponta suficientemente fina sabia que ia ser uma tarefa difícil conseguir fazer desse jeito. A primeira coisa qeu eu pensei foi em utilizar fio esmaltado para fazer as ligações e fui procurar na minha tralha alguma coisa do tipo. Procurei até algum motorzinho ou pequeno transformador para retirar os enrolamentos e usar para ligar os terminais do módulo com o soquete como na foto acima, mas não encontrei. Como não estava com vontade de deixar para outro dia (podia ser que esse dia demorasse meses para vir), eu fiz com as ferramentas que eu tinha em mãos no momento.
Peguei um cabo FLAT desses que se usavam para ligar discos rígidos IDE às placas mães, desfiei separando os cabinhos e fui soldando pacientemente de um em um nos terminais do módulo. Ficou como na foto abaixo, até que não ficou tão ruim.

Módulo com fios soldados feito com cabinhos de um cabo FLAT.
Vista inferior, não repare no cabo rabugento da ferramenta ao fundo, ela está velha mesmo!!

Percebi que com os cabinhos soldados do jeito que eu fiz o módulo não encaixavam no soquete da maneira que eu gostaria. A solução foi fabricar um novo soquete utilizando duas velhas barrinhas de pinos que eu tinha aqui, plástico e cola Superbonder. 

Fabricação de um soquete para abrigar o módulo.

Soquete improvisado com módulo instalado.

Daí pra frente o trabalho foi fazer as soldas dos cabinhos no soquete. Como eu falei, eu não tenho um ferro de solda com um bico muito fino e isso atrapalhou um bocado pois . Depois de um bom tempo apanhando consegui terminar as soldas. O resultado está a seguir.

Módulo e soquete improvisado.


Não ficou bom, quase queimo o plástico (ou vinil, não sei que material é) da barra de pinos de tanto problema que eu tive pra fazer as soldas. O acabamento ficou feio, muitos fios aéreos, uma verdadeira aranha! Contudo a missão foi cumprida, o módulo foi abrigado no soquete, está mais fácil de manusear, mais prático e agora eu posso começar a tentar usá-lo diretamente no protoboard.
Esse será o próximo passo.

terça-feira, 16 de julho de 2013

Módulo Bluetooth/RS232 - Parte I

Já faz um bom tempo que tenho aqui engavetado uns módulos Bluetooth que comprei aqui. Foi uma daquelas compras por impulso em que a gente compra só por comprar, pois na época eu não tinha uso nenhum previsto para eles.
Esse fim de semana resolvi desengavetar esses módulos para usá-los como meio de comunicação entre o carrinho que estou fazendo e o computador (que mais tarde pretendo substituir pelo celular).
A minha primeira grande dificulade foi conseguir lidar com os pinos da placa do modulo. Hoje você já encontra esses módulos sendo vendidos com terminais conectados usando somente os pinos que interessam, mas quando eu comprei, ainda nao estava disponível essa opção. Se fosse comprar hoje eu teria comprado a que já vem com os terminais soldados.

Módulo comprado - Dificuldade de manusear por conta dos terminais.
Há também a opção de conseguir somente a placa para adaptar o módulo. Mas depois de dar uma olhada na documentação do módulo descobri que dá pra utilizar outras funções cujos pinos não ficam acessíveis nessa placa.

Placa para instalar e soldar o módulo acima para facilitar o seu manuseio.

Eu encontrei algumas documentações pelo google a respeito desse módulo. Lí, já não lembro onde, que há algumas versões de firmware que alteram o funcionamento do módulo tanto do que diz respeito à funcionalidade como também em pinagem (o que pode ser perigoso...). Há alguns módulos que funcionam apenas no modo slave, outros só no modo master e outros você consegue fazer funcionar tanto num como no outro. O que eu tenho em mãos eu ainda não sei como funciona, só vou saber quando eu ligar e tentar ver o que acontece. 
Abaixo alguns links com informações sobre o módulo:


 Nesse último link inclusive está disponível um programa que um usuário fez para configurar o módulo no próprio computador (não usei, use por sua conta e risco...).

domingo, 7 de julho de 2013

Atualizações e NAS server

Atualizações

Fiz atualização no texto de dois posts anteriores para comentar um problema que houve no botão On/Off no multímetro que comprei (veja aqui) e no compartimento de baterias (veja aqui).

NAS server


Em casa eu tenho vários dispositivos que precisam acessar arquivos dentro de minha rede doméstica. São notebooks, telefones, televisão (hoje com a popularização das SMART TVs dá pra ver como elas são uma mão na roda) e sempre que eu precisava usar um arquivo que estava gravado num outro dispositivo eu perdia um tempo danado copiando, colocando em pendrive, hd portátil, etc. para levá-lo de um lugar para outro. Ainda tinha o problema de ter mais de uma versão do mesmo arquivo em lugares diferentes. Eu não sou uma pessoa muito organizada e para mim isso era horrível.
Para tentar resolver isso, há tempos eu vinha com vontade de comprar um pequeno NAS para centralizar acesso aos arquivos que uso com mais frequência e tentar organizar essa bagunça. Por conta disso acabei arriscando nesse NAS que eu vi no dealextrem.

NAS comprado no Dealextrem.
O ponto positivo para mim é que ele possui a interessante funcionalidade de ter um cliente de torrent embutido. Para quem usa muito, eu acho interessante poder baixar fora do ambiente de um computador por cortar um pouco o consumo de energia. O ponto negativo é que ele não lê discos com formatação NTFS, limitando o tamanho dos arquivos a 4GB (FAT32), mas para quem busca algo simples e barato pode ser um boa saída. Assim que eu tiver tempo livre estarei fazendo um mini review dele por aqui.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

A volta dos que não foram...

Depois de um tempo sem postar aqui, estou voltando. Andei com uns problemas pessoais, minhas férias foram adiadas e algumas coisas que eu achava que iria fazer nesse período acabaram sendo postergadas para outra oportunidade. Mas a minha idéia de escrever minhas anotações por aqui continua.
Não consegui fazer tudo o que eu imaginava estar fazendo. Fiz uns testes com a launchpad para MSP430 da Texas e gostei bastante. Testei a geração de formas de ondas utilizando módulo PWM já visando o controle de velocidade do carro microcontrolado que falei em alguns posts atrás e logo logo vai virar um post aqui, assim que eu conseguir escrever.
Tenho também algumas bugigangas chinesas que comprei nesse meio período que merecem um relato aqui.
Esse texto estou escrevendo no celular para testar o app do blogger, não sei se vai sair direito.

sexta-feira, 29 de março de 2013

Launchpad MSP430

Estou retirando da gaveta mais um dos meus pequenos brinquedos engavetados. Dessa vez eu decidi comecar a aprender algo sobre MSP430.
Meu primeiro contato com essa familia de micricontroladores se deu através de um TI Tech Day, onde ganhei um kit contendo ezrf2500. Entretanto não cheguei a brincar com esse kit, andei lendo algumas coisas a respeito dele na epoca (não me lembro ao certo, mas foi antes de 2008), mas fiquei desestimulado em continuar estudando pela dificuldade de se obter coisas da Texas aqui no Brasil, apesar de ver muitas coisas interessantes nele. 
Nesse mesmo período, coincidiu de eu tomar outros rumos na minha vida profissional, mudei de empresa, de cidade e o kit ficou de lembrança para colega de onde eu estava trabalhando.

Placa MPS430 Lauchpad

Entretanto, alguém da Texas teve a idéia brilhante de facilitar a vida dos pequenos usuários com a criação de uma série de kits de desenvolvimentos batizadas de Launchpads. Hoje há Lauchpads para MSP430, C2000 e Stellaris (Cortex M4F).
O MSP430 Launchpad é um kit de desenvolvimento fabricado pela Texas Instruments (TI) cujo seu principal objetivo é ser uma plataforma de desenvolvimento simples, de baixo consumo e, principalmente, de baixo custo. É indicado para iniciantes e profissionais que querem criar aplicações baseadas no uso de microcontroladores. 
Quando comprei meus primeiros kits (pois é, eu tenho mais de um), eles custavam apenas U$4,30 com frete e impostos de importação para o Brasil saindo por conta da TI. A entrega é feita via FEDEX e em no máximo 2 dias úteis após o pedido você já está com o kit em mãos. É muito barato se comparado aos demais que se encontram por aí.
No momento em que escrevo (mar/2013), o kit está saindo por U$9,99 e só estará disponível para envio entre 2 a 4 semanas. Possivelmente estão atualizando hardware ou alguma coisa na placa.

Você pode encontrar o kit para compra aqui.



quarta-feira, 6 de março de 2013

Mini-Review - conversor DC/DC 3,3V e 5V

1. COMPRA: A compra foi feita no Dealextrem conforme descrito no post anterior.

2. ENTREGA: Foi a compra que fiz na China que mais rápido chegou em minhas mãos. Levou 17 dias apenas. Comprei dois módulos e vieram cada um num saquinho plástico dentro da tradicional embalagem amarela com proteção interna de plástico com bolhas.

Placa conversora embalada

3. O PRODUTO: Ele é formado por um par de reguladores. Um para tensão de 3,3V e outro para 5V. Pensando na economia de energia, a princípio eu estava querendo um conversor step-down para utilizar nos circuitos de 3,3V e de 5V que irei utilizar mais a frente. Procurei um pouco e achei a idéia dessa plaquinha interessante por ela possui os dois conversores juntos num só lugar (apesar de não ser um conversor step-down).

Plaquinha com conversores - Par de reguladores AMS1117 configurados para 3,3V e 5V cada.

Parte de baixo da placa com pinos para instalação em protoboard.
 A plaquinha é formada por um par de AMS1117 um configurado para 3,3V e outro para 5V. Segundo o datasheet do mesmo, esse danado por chegar a fornecer até 1A de corrente (sei não, é melhor não arriscar).

4. PRÓS: É uma mão na roda ter os dois reguladores numa plaquinha só, sem ocupar muito espaço. O conector USB é uma boa para quem está utilizando essa interface para alguma outra coisa, como por exemplo, recarregar baterias. Dei sorte da plaquinha ter um conector que casa com o plugue do compartimento de pilhas que comprei junto (veja comentário no post anterior).

5. CONTRAS: Para minha aplicação aquele LED vermelhão é muito incoveniente pois não tem muita utilidade. Vou usar baterias e cada mA tem que ser bem aproveitado para aumentar a vida útil das mesmas, este LED está levando embora preciosa quantidade de corrente.

6. RESUMO: Foi uma compra muito boa. Recomendo para quem precisa resolver de uma forma simples e eficiente esse problema de alimetação de circuitos com tensões diferentes sem ter muita dor de cabeça.

7. NOTA: Pelo conjunto vai ganhar uma nota 9,5.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Muamba da china

Nunca tinha comprado algo no Dealextrem, resolvi fazer um teste comprando algumas coisinhas que eu estava de olho e precisando por aqui. Fiz a compra no dia 12/01/2013 e antes de virar o mês para fevereiro o pacotinho com a minha "muamba" já tinha chegado. Ou seja, quando os Correios querem, eles trabalham!
Fiquei feliz mas achei estranho. Essa foi a segunda compra minha que passou pela unidade de tratamento internacional do Paraná e estou achando que isso fez toda diferença. Ou eles possuem uma sobrecarga de trabalho menor ou então são muito mais eficientes que os centros de Campinas e Rio de Janeiro. Mesmo quando eu morava em Campinas eu não recebia com tanta velocidade as coisas que comprava fora do Brasil, sempre esperava no mínimo 45 dias para poder receber em casa.
Ainda não dá pra comparar com serviços de empresas globais como DHL e FEDEX (lógico... acho que seria até injusto), mas na minha opinião um prazo de menor que 15 dias já estaria de bom tamanho paras minhas pequenas necessidades (e acho que seria bem razoável para todos).
Uma coisa diferente que fiz foi marcar a opção para remover da embalagem as referências do Dealextrem e com isso (talvez...) me livrar de pagar imposto na alfândega do Brasil. Na verdade penso que isso não influencia muita coisa mas fiz pois não impactava no preço final da compra e por desencargo de consciência.

Pacote sem identificação do Dealextrem - pode ajudar a não ser escolhido na triagem para recolher impostos (ou não!)
Bom, nessa muamba eu trouxe de lá um par de fontes (na verdade conversores DC/DC para 3,3V e 5V) para usar na alimentação de alguns circuitos para fazer a minha idéia do carro microcontrolado sair do papel; um par de compartimentos para pilhas tamanho AA; um cabo de rede de 5 metros CAT 6a (que só Deus sabe se é mesmo dessa categoria...) e um conjunto de fios para fazer jumpers organizadamente nas minhas gambiarras.

Compartimento para pilhas 1,5V AA.

Conversor DC/DC 3,3V e 5V
Cabo de rede de 5m e Cat 6a (será mesmo???)

Jumpers
Não vou falar muito da fonte, na verdade penso que ela merece um mini-review. Só vou adiantar que eu precisava de algo com 3,3V e 5V pois estou usando circuitos com referências de tensão diferentes (é um saquinho fazer esse casamento, mas estou me virando).
O compartimento eu comprei pois quero usar pilhas AA recarregáveis para alimentar o carrinho que estou montando. Achei que esta seria a melhor opção para início de conversa pois essas pilhas são fáceis de se encontrar, estão ficando relativamente baratas e com capacidade cada vez maior. Além de que, caso eu não as use, posso reaproveitar pra colocar noutro equipamento aqui em casa, como nos controles remotos, briquedos, etc... 
Uma coisa que acertei sem querer é que o plugue que vem na extremidade dos fios desse compartimento é exatamente o que faz par com o conector que vem soldado na placa do conversor que comprei. Isso não foi intencionado, mas caiu como uma luva (uma solda a menos pra fazer - isso conta já que quero o ter menos trabalho possível com os ajustes manuais). 

Atualização Jul/2013: Depois de alguns meses de uso aconteceu uma coisa esquisita. A capinha que envolve o conector desse suporte de baterias ressecou a tal ponto que, quando eu tentei fazer o encaixe dele na plaquinha do conversor, ele praticamente se esfarelou em meus dedos. Olhe na foto como foi que ficou.

Capa do conector do suporte de baterias esfarelado por conta do seu ressecamento.
Só pra registrar ele não estava exposto a calor nem nada do tipo. Estava guardado dentro de uma caixa. Isso é fruto da qualidade do material de que ele é feito.

O cabo de rede eu comprei porque ví um colega de trabalho usando e achei muito interessante. Ele é fino, leve, fácil de enrolar (bom, após alguns dias de uso percebi que não é tão simples assim de enrolar. Tem que ter certa paciência...), não ocupa muito espaço, cabe em qualquer lugar e veio com um par de velcros para prendê-los depois de enrolados. É bastente prático. Só tenho minhas dúvidas em relação a categoria do cabo (Cat 6a segundo a embalagem...), mas isso não tem importância nenhuma pra mim. 
Os jumpers confesso que relutei um pouco pra comprar, achava meio caro pagar mais de R$ 6,00 (U$ 3,50 quando eu comprei), por um conjunto de cabinhos que eu mesmo poderia comprar e fazer em casa. Mas o que vale é a comodidade e praticidade... Para fazer igual ao que eles vendem eu teria um trabalhão! Sem falar que até que é bastente útil e bem acabado, no final vale a pena pois os jumper ficam mais organizados e as gambiarras vão ficar mais "elegantes". Já encomendei mais cabinhos desses só que com extremidades "fêmea".